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domingo, 19 de dezembro de 2010

Final Super Race Rio de Voo Livre 2010 em Petrópolis. Muitos voos e muita confraternização!

Aconteceu nos dias 11 e 12 de dezembro em Petrópolis, cidade da bela região serra do Rio de Janeiro, a última etapa do Super Race Rio de Voo Livre de Asa do Estado do Rio. Etapa que reuniu só os melhores pilotos do campeonato. A prova aconteceu em duas provas, uma realizada no sábado e outra no domingo. A realização foi do Petrópolis Voo Clube, com supervisão da ABVL e do Instituto Decolar.
As decolagens partiram da Rampa da Siméria, uma antiga rampa, que foi recentemente reformada depois de ser praticamente abandonada por não oferecer segurança para a prática dos voo por conta de deslizamentos de terra e outros agravantes que comprometiam a segurança dos pilotos.

Com a reforma,  a  rampa que fica num ponto turístico da cidade, recebeu muitos melhoramentos, centre eles: melhora na inclinação,  a construção de murro de contenção para  evitar deslizamentos, melhora da inclinação , que agora está com aproximadamente  25 graus,  além da ampliação da área de iluminação no local e instalação de novas luminárias, inclusão de grades ao redor da pista de voo para melhor  segurança do público.

Além da realização da etapa final do Super Race, o evento serviu também para celebrar o último encontro oficial de 2010 dos pilotos do voo livre e também a "nova" diretoria da ABVL( Associação Brasileira de Voo Livre), que teve sua gestão ratificada em assembléia no dia 10/12.  A  atual diretoria continuará no comando da associação durante 2011 e 2012, sendo o presidente, Marcelo Almeida  e o vice- presidente, Haroldo Castro Neves.
O encerramento do Super Race foi uma  grande confraternização comemorada com um jantar, cerveja e muita animação entre todos que ao longo do ano estiveram direta ou indiretamente batalhando pelas realizações de eventos e campeonatos desse maravilhoso e emocionante esporte. Que 2011 seja um grande ano pra todos os praticantes e entusiastas do aerodesportismo. Bons voos!

Todas as fotos são de Haroldo Castro Neves
Dicas Entusiasta:
Confira mais sobre a final do Super Race Rio de Voo Livre  nos: http://superrace2010.blogspot.com/   e www.abvl.com.br

Não perca matéria  sobre voo livre na próxima edição da Revista Frequência Livre. Nas bancas a  partir de janeiro de 2011.
 


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Super Race Rio de Voo Livre 2010

Nos dias 11 e 12 de dezembro acontece em Petrópolis-RJ a etapa final do Super Race Rio de Voo Livre, o Campeonato Estadual de Voo Livre 2010.


As decolagens partirão da rampa da Siméria, que está sendo reinaugurada nesse evento.


Confira também, no site da ABVL, o calendário 2011 do Campeonato Brasileiro de Voo Livre das modalidades  de Parapente e Asa Delta.











quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Entrevista com Ricardo Manso Viera, presidente do Aeroclube de Resende-RJ

Entrevista com Ricardo Manso Vieira, presidente do ACR ( Aeroclube de Resende-RJ)


Ricardo -Presidente do ACR
Aeroclube de Resende: voar, voar, subuir...
Resende nasceu para voar. Cidade localizada ao sul do Estado do Rio, Resende é um importante polo industrial automotivo, metalúrgico, nuclear (a cidade é conhecida internacionalmente por abrigar a Fábrica de Combustível Nuclear , complexo das Indústrias Nucleares do Brasil, única capaz de promover o enriquecimento de unrâneo do País) , turístico e sede do segundo maior complexo militar do mundo, a AMAN (Academia Militar das agulhas Negras), que é a única na formação de oficiais combatentes do Exército no país.
Feito este voou sobre a “Princesinha do Vale”, como Resende é também carinhosamente chamada, vamos aterrissar no aeroclube de Resende para fazer esta matéria.

Resende
O aeroclube de Resende já levantou voou tem um tempinho. Foi em agosto de 1941 sua fundação. Seus fundadores foram dois oficiais que estavam em Resende para a construção da Academia Militar das Agulhas Negras: o Cel. Affonseca, que chefiava a comissão de obras, e seu auxiliar, o Cel. Mendes. Junto com estes oficiais estava um grupo de aficcionados pela aviação.


A história do Aeroclube tem como base o aeroporto de Resende, que foi construído em 1941 e tem capacidade técnica para operar com aeronaves de até 50 passageiros. Ele conta com pista asfaltada de 1300 metros, dimenções semelhantes a do aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro. Só que não tão bem aproveitada.

Cel Mendes-Um dos fundadores do ACR

Hoje é um dos mais antigos aeroportos do Brasil e o único aeroporto com essas condições operacionais no Vale do Paraíba Fluminense.

Com quase 70 anos, um dos mais antigos Aeroclubes do país, sua existência não passou só por céu de brigadeiro, ele teve lá suas turbulências e de todas soube sair com mestria. Das grandes intempéries, citamos a extinção do DAC, a intervenção do aeroporto de Resende-RJ pela ANAC.


Hoje o Aeroclube está com uma nova diretoria. Sob o comando de Ricardo Manso Vieria, primeiro presidente civil da história do ACR, um apaixonado, claro, pela aviação. Para fazer o clube voar mais alto, com mais autonomia e notoriedade entre o meio aerodesportista e o público em geral, Ricardo nos diz que planos não faltam para isso. Sobre seu encantamento pela aviação e o sonho de voar, ele conta que foi despertado ainda criança.

Confira a entrevista com Ricardo e saiba mais sobre sua história de amor pela a aviação e os planos de voo de sua diretoria para com o Aeroclube de Resende.
Ricardo
Você está na presidência do ACR há quanto tempo? Qual o período de sua gestão?
Assumi a presidência do ACR em 25/04/2010 em assembléia geral, junto com um novo corpo diretor. Minha gestão será para o biênio de 2010/2011, podendo ser prorrogada em nova votação.

Quem era o presidente antes da sua chegada?
Sr. Marco Antonio Bernardi, coronel aposentado da FAB com vasta experiência de voo. Ele permaneceu no cargo por 17 anos consecutivos e contribuiu de maneira significativa com a formação de mais de uma centena de pilotos. O Coronel Marco Antônio ficou aliviado com a continuidade do ACR. Ele estava já cansado e por razões pessoais pediu para deixar o cargo. Fiquei um pouco assustado com o desafio, mas com apoio e as pessoas que formaram a nova diretoria, foi uma motivação a mais para aceitar.

Antes de assumir o posto de presidente do ACR, você chegou a integrar outros cargos na diretoria?
Sim. Eu era vice-presidente. No aeroclube Peugeot na França eu não ocupava nenhum cargo de diretoria.

Como é formada a diretoria do clube?
A diretoria segue o estatuto do Aeroclube onde temos:

Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente, Diretor Técnico/Manutenção, Diretor de Instrução, Diretor de Arodesporto, Diretor Jurídico, Diretor Tesoureiro, Diretor Vice-Tesoureiro, Diretor de Segurança, Diretor de Materiais/Patrimônio e Diretor Social.


Nova diretoria do ACR
Que inovações pretende implantar no clube durante sua gestão?
Temos que resgatar a auto-estima do ACR, que já foi um importante aeroclube no estado do RJ. As inovações em gestão, infra-estrutura, atividades desportivas, comunicação, propaganda são fundamentais e estavam completamente estagnadas na gestão anterior. De toda forma, o antigo presidente contribuiu enormemente para manter o ACR vivo e ficou no cargo por 17 anos, formando inúmeros pilotos de avião.

Você é de onde e como chegou neste posto no ACR?
Eu sou nascido em São Paulo – SP e por questões profissionais cheguei à região de Resende em 2006. Obtive minha licença de Piloto Privado de Avião na França, sendo que a convalidei no Brasil logo após minha chegada. Após alguns meses frequentando o ACR fui convidado pelo antigo presidente a ocupar o posto de diretor vice-presidente no momento da eleição do biênio 2009/2010.

Sua paixão pela aviação começou quando, ainda criança, assistiu a uma apresentação de um avião agrícola numa feira agrícola?
Sim, foi meu primeiro contato marcante com um avião de pequeno porte. Sempre admirei os aviões grandes, mas nunca me esqueço daquele dia em Ribeirão Preto com meu pai. Assisti a demonstração de um Embraer (Neiva) Ipanema.

Desde então, até você conseguir realizar o sonho de voar, como exercitou esse entusiasmo pela aviação? Frequentava muitos eventos erodesportistas?
Lia matérias aeronáuticas em revistas especializadas e pela internet. Em 2001 decidi iniciar o curso teórico de piloto privado, mas recebi a notícia que havia sido aprovado através de um processo de seleção para trabalhar na PSA Peugeot Citroen na França. Após 6 meses descobri a existência do Circulo Aéreo Peugeot, onde em 2002 iniciei minha formação de piloto privado de avião. Na França, tive a oportunidade de acompanhar diversos eventos aéreos, inclusive o campeonato mundial de balonismo.

O ACR é também uma escola de aviação, há diferença entre esse clube e um outro que seja só um clube de associados de membros que curtem voar?
Sim, sem dúvida. Mesmo que o ACR tenha diversas atividades, sua base é a escola de pilotagem. Trata-se de uma tradição e sua escola foi homologada em 1942. A escola de pilotagem permite que o aluno-piloto se integre realmente ao clube, mesmo após partir para uma eventual vida profissional aeronáutica. A escola de pilotagem é o principal propósito do aeroclube, além de proporcionar uma vida social agradável para seus membros.



Recentemente a revista Frequência Livre fez uma entrevista com a Presidente da ANAC (edição51), na qual nem ela sabia, com clareza, explicar quem deve regulamentar a aviação experimental. Antes da extinção do DAC isso era tranquilo, o DAC cuidava, mas agora, depois de tanto tempo, ainda se discute quem terá essa competência , se a ANAC ou o RBHA 104 que, nas palavras da presidente da ANAC a respeito do RBHA104 “delimita o espaço aéreo, mas diz textualmente que as aeronaves experimentais não precisam ser certificadas e nem os pilotos de licença. Segundo ela essa questão seria decidida ainda neste ano, quando o RBHA seria revisado”.

Você tem alguma informação de como andam essas mudanças? Já foi decido quem cuidará dos“pequenos”, do aerodespotismo? Na sua opinião quem deverá cuidar?
Não tenho informações oficiais. De toda forma, temos que lembrar que o aerodesporto está ligado a ultraleves, onde a ABUL contribui significativamente para a prática deste esporte ou lazer. Temos que lembrar que a segurança de voo é responsabilidade de todos, seja com ULM, experimentais ou aviões. Não consigo imaginar um piloto sem licença ou uma aeronave sem certificação. Quanto a ANAC, temos muitas dificuldades em comunicação com eles, atrasando desta forma, a vida cotidiana do aeroclube. Gostaríamos que as coisas fossem mais claras entre ANAC e aeroclube.

Qual o papel da ABUL nesse cenário? Ela tem representado bem o setor?
Nossa experiência com a ABUL ainda é muito recente, pois acabamos de abrigar um novo ULM. De toda forma o papel da ABUL é essencial para a regulamentação do setor.

Como você vê a situação do nosso aerodesportismo, há algum tipo de apoio por parte de algum governo estadual, federal?
O aerodesporto será o futuro do Brasil na aviação leve. Vemos que é um mercado em constante crescimento. Mas em contrapartida, temos cada vez menos apoio do estado nessas atividades. Este é um dos fatores que cada vez mais aeroclubes modestos tenderão a desaparecer. Outro fato é que infelizmente as horas voadas em experimentais ou ULMs não são reconhecidas pela ANAC.

Como o clube se mantém?
O ACR tem 3 fontes básicas de renda previstas no estatuto.

Escola de Pilotagem e Horas de Voo, aluguel de hangaragem e doações.Hoje temos 3 alunos-pilotos em formação e alguns pilotos privados que voam em treinamento. Ainda é muito pouco, mas saímos do zero em Abril/2010, com a conta bancaria vazia. Com trabalho, honestidade e vontade o ACR poderá ter uma posição mais confortável dentro de 2 anos, eu estimo.

O ACR foi criado nos anos 40. O que motivou sua criação? O que mudou no clube em todos esses anos? O que está melhor e o que piorou, se é que isso aconteceu?
O Aeroclube de Resende foi fundado pelos Cel. Affonseca e Cel. Mendes na década de 40. O reconhecimento da entidade só ocorreu, pelo Ministério da Aeronáutica, em 26 de agosto de 1941 e a homologação da escola de pilotagem em 18 de abril de 1942. Assim, o Aeroclube de Resende começou sua contribuição na formação de centenas de pilotos civis e alguns que buscavam a carreira militar. O ACR teve seus tempos áureos nas décadas de 80 e 90 chegando a ter 5 aviões de instrução. Com a falta de apoio pelo governo e suas entidades aeronáuticas e somadas às dificuldades financeiras fizeram a situação piorar muito, chegando a fundo do poço com o fechamento do aeroporto de Resende pela ANAC em 2009. Agora estamos motivados a reerguer o ACR, mantendo sua presença na história da aviação brasileira.

O aeroporto de Resende foi fechado pela ANAC!? Como foi isso? Ficou totalmente fechado ou esse fechamento só atingiu o aeroclube? E durou quanto tempo? Como foi o processo de liberação?
O aeroporto de Resende esta sob administração da Prefeitura Municipal de Resende e sofreu intervenção da ANAC em Setembro de 2009. O fechamento consiste em proibir a utilização da pista através de NOTAM (Notice To AirMen), devido a diversas não conformidades. As principais não conformidades tocavam majoritariamente aos aspectos de segurança, aos quais a Prefeitura já havia sido avisada diversas vezes. Os principais pontos eram: reforma da cerca e muros que delimitavam o aeroporto para evitar entrada de estranhos em aéreas de manobra e movimento, pintura da pista, isolamento da aérea de circulação pública, retirada dos praticantes de aeromodelismo do pátio de estacionamento de aeronaves, falta de um plano de emergência do aeroporto, etc. O fechamento durou 8 meses e a Prefeitura realizou uma “reinauguração” do aeroporto em Agosto/2010.

O ACR foi vítima dessa negligência por parte da Prefeitura, pois permaneceu inativo, durante todo este período. Nenhuma indenização foi proposta ou paga pela Prefeitura de Resende. Todas suas reservas financeiras se esgotaram e por isso quase foi extinto.


Nesse período como ficou a situação dos associados?
Crítica, pois os aviões hangarados partiram, nenhum membro ou aluno podiam voar, uma catástrofe. Este fato motivou o pedido de vacância do ex-presidente Marco Antonio Bernardi.

Como o ACR enfrentou a extinção do DAC? Que ao que parece muitos clubes não resistiram a essa transição e encerraram as atividades.
O ACR, como disse, passou por momentos terríveis com a extinção do DAC e quase se extinguiu também. O antigo presidente conseguiu manter o ACR ativo, apesar das dificuldades. A motivação e o empenho dos novos membros da diretoria, formado por aviadores e apaixonados pela atividade aeronáutica contribui para mudarmos este cenário. Tendo vontade e união, vencemos os obstáculos.

O que o clube fez para resistir até hoje? Vocês tiveram que fazer muitas adaptações, especialmente, orçamentárias, já que sem o DAC a ajuda do Governo Federal também desapareceu?
Não desistimos facilmente. A infra estrutura do ACR foi muito afetada e vários aviões devolvidos ao longo dos anos por falta de manutenção ou ajuda da ANAC. Por exemplo, o ACR não dispõe de R$40.000 para efetuar a TBO (time between overhall) de um motor. Temos que ser criativos, inovar nos projetos. Estamos preparando um projeto para termos estocagem de combustível no ACR, vendas de artigos com o logo ACR, web site, revisão de preços da hora de voo, participar de convênios com a ANAC para alunos bolsistas, implantar voos panorâmicos de balão, realização de eventos, churrascos, etc.

Nosso foco é atrair mais pessoas para o ACR e mostrar as autoridades que com trabalho e dedicação podemos reerguer o ACR em nome da atividade aeronáutica. O projeto de termos estocagem para combustível é necessária para crescermos. Hoje dependemos de ir buscar AvGas em Guaratingueta ou comprar de outros aviões que chegam. Temos que ser autônomos. Ainda este mês queremos ir a ANAC para estabelecer um vinculo mais próximo e pessoal para poder participar de programas existentes que visam a formação de pilotos. O balonismo é uma coisa linda, que qualquer pessoa se admira. Um dos nossos membros é piloto de balão e quer trazer a atividade pra Resende.

Como está o desenvolvimento dos produtos com a marca ARC? Já estão sendo desenvolvidos? Onde serão comercializados?

Os produtos ACR, camisetas, bonés, adesivos, chaveiros são de rápida confecção, mas precisamos de recursos para isto. Nossa prioridade agora é concluir as reformas de infra-estrutura e manter nossa aeronave em perfeito estado de vôo. O logo do ACR existe há anos e não será mudado. Venderemos os produtos a priori no próprio ACR e mais tarde nos grêmios das empresas da região.

Sobre a realização de voos panorâmicos de balão. Para quando você acha que conseguirá disponibilizar essa atividade? Pensas em disponibilizar panorâmicos de ultraleves e trikes?
Geralmente o segundo semestre não é muito propício para o balonismo. Foram efetuados 2 voos de reconhecimento, mas creio que até o fim do ano poderemos avançar. Depende muito de seu proprietário, pois ele voa em outros locais também como em Pindamonhangaba-SP. Os voos panorâmicos de ultraleves são a critério e autorização do proprietário da aeronave. Estes voos podem ser realizados com a divisão das despesas e por conta e risco de quem voa segundo a legislação descrita no RBHA103. De toda forma, te asseguro que é muito seguro e prazeroso.

Você pretende realizar algum evento ainda neste ano ou vai ser só ano que vem? Já está pensando em como vai ser a grande festa de 70 anos?
Este ano não temos fôlego financeiro para mais nada. A festa dos 70 anos terá que ser realizada e pode ter certeza que já estou pensando nisto com show aéreo e tudo mais.

Há mulheres pilotos associadas ou que freqüentam o ACR?
Hoje não, mas o ACR já formou algumas no passado. Isto é uma pena!

Quanto à escola de aviação do clube. Como que funciona? Quais cursos oferecem? Duração média dos mesmos? Quantos alunos há no momento?
Curso pratico de piloto privado de avião - PPA

Para tornar-se piloto privado de avião (PP), o aluno deve matricular-se junto ao aeroclube e encaminhar-se a uma das Juntas de Saúde do Comando da Aeronáutica (CEMAL, CTA, HASP, etc) a fim de obter o Certificado de Capacidade Física de 2a. Classe.

Após a obtenção do CCF, o piloto-aluno poderá iniciar o curso pratico de pilotagem. O aluno também devera submeter-se a um teste teórico requerido pela ANAC. O aeroclube de Resende não dispensa a formação teórica, mas pode indicar outros pontos de formação.

É necessário que o aluno tenha efetuado 40 horas de vôo de acordo com o programa de instrução de vôo visual da ANAC para submeter-se a uma avaliação pratica, o “cheque”. Após sua aprovação, o aluno receberá sua licença de Piloto Privado, pré-requisito para seguir uma carreira aeronáutica.

Curso pratico de instrutor de vôo avião - INVA

Os requisitos a serem atendidos são: Possuir a licença de Piloto Comercial; 2° grau completo e Certificado de conhecimentos técnicos de Instrutor de Vôo;

Quais os pré-requisitos para ingresso no curso? Qual o custo médio de um curso?

Os requisitos a serem atendidos para PPA são:

• Idade mínima de 18 anos;

1° grau completo;

• Exame teóricos nas matérias: Regulamentos, Meteorologia, Navegação, Teoria de Voo e Conhecimentos técnicos;

• Certificado de Capacidade Física de 2a. classe

O custo médio para se tornar PPA é de R$13.000,00 (tudo incluído, teórico, prático, médico, taxas).

O ACR tem alguma preocupação em divulgar e aproximar a atividade aerodesportista do grande público? Vocês realizam alguma atividade nesse sentido?
Sim. O ACR nunca teve um site e estamos desenvolvendo um agora (www.aerocluberesende.com.br). Queremos integrar as atividades aerodesportivas junto com a escola de pilotagem. Temos um ULM novo conveniado através de seu proprietário e até balonismo para iniciar. O interesse por iniciar atividades de voo a vela estão, também, em nossa estratégia.

Que tipo de aeronaves podem se associar ao ACR?
Todas: ULM, avião, planador, balão.

Quantas e quais têm hoje associadas?
Hoje temos um avião para instrução cedido pela ANAC (AB-115) e um ULM Conquest 180 de um proprietário particular e membro do ACR. As outras aeronaves presentes estão somente hangaradas.

De onde são os associados do clube?
A maioria da região sul-fluminense. Hoje temos em média 25 sócios ativos e pagantes. Pretendemos aumentar este número, atraindo mais pessoas e alunos. O ACR está passando por reformas de infra estrutura (oficinas, alojamento, secretaria, hangares), mas tudo é lento pois é o dinheiro que dita a velocidade.



Qual a procedimento para uma pessoa se tornar membro do clube?
Filia se ao clube com copia do RG, CPF e uma foto + taxa de R$70,00.

A pista é liberada para pousos de não sócios. Vocês alugam o hangar para não sócio?
A pista e o aeroporto é aberta a circulação aérea pública. Esta informação consta no ROTAER. O Aeroporto é administrado pela Prefeitura de Resende e o ACR é um dos usuários instalados na plataforma. O ACR tem 2 hangares em seu ativo e alugamos para hangaragens mensais ou avulsas.

Vocês têm realizado eventos? Algum evento público? Há possibilidade de uma pessoa pagar para se fazer um panorâmico pela região?

Devido ao fechamento do aeroporto de Resende pela ANAC e dificuldades financeiras do ACR, não tivemos eventos públicos nos últimos anos, somente confraternizações internas. Pretendemos mudar isto, mesmo porquê, o ACR fará 70 anos de existência em Agosto de 2011. Os voos panorâmicos são proibidos em aeronaves da união destinadas a instrução, mas como disse, temos um novo proprietário de ULM afiliado ao ACR que pode ceder a aeronave para voos panorâmicos, desde que não se caracterize atividade comercial regular.



O que caracteriza atividade comercial regular? Voos panorâmicos todo fim de semana caracterizaria?
Não necessariamente. Um vôo realizado por lazer, com divisão de despesas inerentes ao voo são comuns. Não podemos, por exemplo efetuar uma navegação para outro aeródromo regularmente, cobrando “passagem”. Voos esporádicos aos finais de semana no âmbito do aerodesporto não se caracteriza atividade comercial regular. Lembro que o ACR não faz voo panorâmico com a aeronave cedida pela ANAC, que é exclusiva para instrução de alunos ou manutenção de pilotos privados ou comerciais.

Qual a dimensão da pista e qual capacidade do hangar? Quantas aeronaves têm hangaradas no momento?

O aeroporto de Resende possui uma pista (08-26) asfaltada de 1300m de comprimento x 30m de largura e fica à uma altitude de 1310ft em relação ao nível do mar. O pátio também asfaltado possui terminal de passageiros e amplo estacionamento para aeronaves de até médio porte.

O aeroclube dispõe de 2 hangares com alojamento gratuito para alunos, instalações administrativas com sala de briefing, churrasqueira e campo de futebol. O principal abriga até 5 aviões, sendo 2 bimotores e o secundário que abriga até 4 aeronaves monomotor. O aeroporto não dispõe de posto de abastecimento para aeronaves. A freqüência de radiocomunicação para trafego no aeroporto de Resende é a freq. livre 123,45Mhz.

Como funciona o skydive? Ele está vinculado ao Clube?

O ACR é uma empresa individual e sem fins lucrativos. O Skydive é outra empresa, completamente desvinculada do ACR. De toda forma temos uma ótima convivência e cooperação.

Obrigada pela entrevista.

Nota: O Skydive é um Clube-Escola de paraquedismo, fundado em 1993 para treinar uma equipe para o Campeonato brasileiro e hoje tem equipes com vários títulos nacionais e internacionais de paraquedismo. A região de Resende é considerada a melhor do país para realização de saltos de paraquedas.

Todas as fotos foram gentilmente cedidas por Ricardo e ACR.

ARC – Aeroclube de Resende

Estrada do aeroporto, s/nº, bairro Itapuca, Resende-RJ


aerocluberesende@gmail.com

(24) 3354 4732

domingo, 17 de outubro de 2010

Brasileiro de Voo Livre 2011

FOTO : Etapa de Brasília 2010 de Asa.
http://www.nadercouri.com/2010/08/brasilia-2010.html

 ABVL acaba de definir o calendário  do Circuito  Brasileiro de  Voo Livre   de Asa  para 2011.Confira as datas e os locais:
Etapas Principais:


1ª etapa - 19 a 26 de março – Gov. Valadares, MG
2ª etapa – 20 a 27 de agosto – Brasília, DF
3ª etapa – 8 a 15 de outubro - Carmo do Rio Claro, MG


Etapas Regionais:
1ª etapa – 20 a 23 de janeiro – Sapiranga, RS
2ª etapa – 21 a 24 de abril – Pico do Gavião, SP
3ª etapa – 23 a 26 de junho – Itamonte, MG


Mais informações no www.abvl.com.br/




Confira como foi a etapa realizada em Guidoval-MG, entre os dais 09 e  11 de outubro, que foi  válida como Regional do Campeonato Brasileiro e uma etapa do Circuito Estadual RJ de Voo Livre  de Asa.
http://www.superrace2010.blogspot.com/


A 2ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente está sendo  realizada na cidade de Botucatu-SP, de 17 a 23 de outubro.http://www.abvl.com.br/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Primeira viagem a Bocaina de Minas-MG

O meu voo não rolou. As condições meteorológicas estavam desfavoráveis a tal atividade, mas como já havia planejado, não quis mudar a data, esperava que o tempo mudasse!!! O que não aconteceu, claro!! Invejei os pássaros negros, amantes das térmicas, os urubus, que estavam só deslizando diante das nossas rampas! O legal é  que lá senão rola voo, rola outras atividades são possíveis, no caso,  vistitamos uma pequena  caverna de acesso super fácil, mas muito legal e vistamos uma  cachoeira muito linda, localizada  na estrada que leva  às rampas,  muito convidativa  a um mergulho, mas foi fácil resistir, estava   bem frio no dia   da visita!


Fotos interior da caverna: André Manzoni
Interior de uma caverna que visitamos com seus habituais moradores, os morcegos!



Uma mini probélia da Mata Atlântica no caminho da cachoeira



Mata Atlântica preservada
Mas a viagem foi principalmente para conhecer este novo point do voo livre na região e saber do seu idealizador, Jefferson Oliveira dos seus novos projetos para colocar esta bela região mineira em evidência. 
Linda cachoeira de acesso rápido e fáci,   na estrada que  leva às rampas.
Cidade serrana, localizada região sul do estado de Minas, faz limite com o estado do Rio de Janeiro com os municípios de Resende, Itatiaia, e com os povoados de Mauá, Maromba, Maringá e Capelinha, e com o estado de Minas Gerais, com os municípios de Itamonte ( onde fica o pico pedra da mina com 2770m de altitude), Alagoa, Aiuruoca, Liberdade e Passa Vinte. Além de uma impressionante cadeia de montanhas, existem muitas nascentes  , dezenas de belíssimas cachoeiras, algumas cavernas e muitos trechos com Mata Atlântica preservada,onde é possível de se encontrar alguns animais que estão correndo risco de extinção, como o macaco muriqui.
As novas rampas estão no povoado de Santo Antônio do Rio Grande, que é um bairro de Bocaina, um pouco afastado. Uma área muito ampla com vários trechos planos circundados por elevadas serras e morros, muitos desses permitindo visualização em 360 graus. Um super visual. Na área das rampas dá para se voar a qualquer hora e em qualquer direção! Há bons momentos para os voos duplos, voos de iniciantes, e claro, voos para os mais experientes, isso tanto para asa, quanto a os glideres.
O Clube Rio Sul de Voo Livre, cuida do traslado até o ponto de decolagem e do resgate. É só agendar!
Estrutura próxima à cachoeira. Bem legal!
Cidade serrana, localizada região sul do estado de Minas.Fazendo limite com o estado do Rio de Janeiro, com os municípios de Resende, Itatiaia, e com os povoados de Mauá, Maromba, Maringá e Capelinha, e com o estado de Minas Gerais, com os municípios de Itamonte ( onde fica o pico pedra da mina com 2770m de altitude), Alagoa, Aiuruoca, Liberdade e Passa Vinte. Além de uma impressionante cadeia de montanhas, existem belíssimas nascentes de rios e dezenas de cachoeiras e algumas cavernas e muitos trechos com Mata Atlântica preservada. Onde é possível de se encontrar alguns animais que estão correndo risco de extinção, como o macaco muriqui.
Área das rampas
Para a galera dos motorizados ( ultraleves e trikes), há espaço, porém, a pista em questão ainda não está disponível.
Além de tudo isso, a região mineira oferece ainda ótimas pousadas e a tradicional hospitalidade mineira junto aos seus produtos como os queijos e a cachaça ( muitas de produção local e com sabores e aromas diferenciados), pão de queijo e muitos outros pratos típicos da culinária mineira.

Morro das rampas, paraíso dos voos!
O Clube Rio Sul, na pessoa de seu presidente e fundador, Jefferson, tem grandes projetos para alavancar o voo livre em Santo Antônio e um desses é a sediar uma etapa do campeonato brasileiro, além de realizar outros eventos para os amantes das alturas. Transcendendo o voo livre, há uma preocupação também em se enaltecer e divulgar as belezas naturais da região, cujo potencial turístico é grande, mas que ainda é pouco explorado, além de mostrar que a região tem potencial para a prática  de outros esportes radicais como o off road, rapel, rafting, entre outros.
A região é perfeita  para atividades de contato  com a natureza.  Vale a pena conhece-la e para os pilotos que se animarem a ter um espaço próprio   próximo às rampas, há o recém criado condomínio residencial para pilotos, cujos terrenos ainda estão  à venda. Mais detalhes no site da Akakor

Como não voei, terei que fazer o grande “sacrifício” de retornar a  Bocaina, só que desta vez, só com tempo 100% favorável aos voos. Voar é preciso!!!


Santo Antônio do Rio Grande, Bocaina de Minas
Confira no vídeo abaixo as imagens  das rampas de Bocaina. Um super visual. As imagens e narração são do Jefferson, o responsável pela criação de mais esse super point para  a prática do voo livre. Imagens realizadas pouco antes da realização do 1º Encontro de Voo Livre de Bocaina, realizado em julho deste ano.


Agradecimentos especiais aos pilotos  André Manzoni  e  Jefferson Silva, da Akakor. Ambos os pilotos são do Clube Rio Sul de Voo Livre. Valeu pela força!!!

Confira links complementares a essa matéria:
Fotos de Bocaina  e região no meu picasa : http://picasaweb.google.com.br/cmdterra/RampasDeBocainaDeMinasMG?feat=directlink

Informações sobre a região, condomínio residencial para pilotos e agendamento de voos com a akakor:
www.akakor.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Voo de asa rígida em Bocaina de Minas-MG

Devido ao sucesso do voo de asa rígida, realizado recentemente  na rampa de Bocaina de Minas-MG ,que é uma asa com poucos adeptos no  país, principalmente pelo seu custo, resolvemos saber uma pouco mais desse  experiente piloto com quse 30 anos de voo e que já participou de vários campeonatos nacionais, nas modalidades de paraglider e asa flex.
Depois de 17 anos voando de parapente, volta a voar de asa  e  retorna em grande estilo, com sua linda asa rígida.Marcelo Montedonio é associado apo Clube de Voolivre de Juiz de Fora-MG  e pretende realizar outros voos na rampa de Bocaina. Ele   falou  Entusiasta.
Entusiasta: Você participou de campeonatos?
Marcelo Montedonio: Já participei de vários campeonatos, em todos o propósito era estar mais envolvido na atmosfera do voo do que nos resultados propriamente ditos, embora tenha alguns troféus e medalhas.
Entusiasta: Em que estados têm os melhores?
Marcelo Montedonio: MG talvez tenha a maior quantidade de pilotos por ter mais rampas de voo livre. Mas o melhor piloto brasileiro é do ES.

Entusiasta: Você pretende voltar a participar de algum?
Marcelo Montedonio: Pretendo sim, mas como eu disse, o objetivo é muito mais em compartilhar experiências com outros pilotos e assim aprender mais, isso é ir além do alcançar resultados nas competições

Entusiasta: Vai participar do Brasileiro de Voolivre ano que vem?
Marcelo Montedonio: Se houver um Campeonato de Asas Rígidas, vou querer participar.

Entusiasta: Nos campeonatos que participou , voou de quê?
Marcelo Montedonio: Participei de vários eventos de parapente, com o qual voei por 17 ano. Voei de asa delta por 10 anos, depois fui para o parapente, onde fiquei por 17 anos. Agora decidi voltar a voar de asa, mas asa rígida.

Entusiasta: Há muitos pilotos de rígidas no país?
Marcelo Montedonio: Não há muitos pilotos de asa rígida no país, porque as asas são mais caras e levam um pouco mais de tempo para se montá-las. A tecnologia hoje permite que uma rígida moderna seja montada em até 15 minutos, o que é muito pouco, comparado aos 30/40 minutos das outras rígidas.

Entusiasta: Por quê decidiu fazer esse voo em Bocaina?
Marcelo Montedonio: Porque é um ótimo lugar para voar, embora seja para pilotos experiente Há várias e boas rampas, tanto para asas flex

Entusiasta: Lergal. Super obrigada pela entrevista. Bons voos!
Marcelo Montedonio: Ok Cláudia. Foi um prazer. Um abraço e boa sorte.

Clique  nos links  e confira mais sobre o voo de rígida em Bocaina

Descrição detalhada do voo feita pelo próprio Marcelo

Vídeo do voo

Informações sobre Bocaina com a Akakor Adventure

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Akakor cria condomínio exclusivo para pilotos de voolivre

Em Bobaina de Minas -MG pilotos de voolivre podem ter condomínio residencial exclusivo, os terremos já estão à venda
.
Numa iniciativa inovadora da Akakor, na pessoa de Jefferson, presidente do Clube Sul de Voo Livre, agora os pilotos de asa delta, paramotor, paraglider, (infelizmente ainda não dá para a galera que voa de trike e ultraleves), poderão ter uma área exclusiva para morar e ter uma rampa praticamente nos jardins de casa. A proposta é criar um condomínio só para a galera que voa. O terreno destinado para cada piloto é de 1000 m2, no valor de 18 mil reais. Por enquanto, só está disponível dez lotes nessa dimensão. Segundo o empreendedor Jefferson, há muitas facilidades para parcelamento e que para aqueles que queiram comprar uma área maior, também há possibilidades. Além disso, será construída uma praça, onde cada banco terá o nome do morador desse condomínio vip.
As vantagens de se ter uma propriedade na região são inúmeras, a começar pelas belezas naturais da região, que tem grande potencial para o turismo ecológico ( a região de Bocaina de Minas como um todo tem muitas cachoeiras, cavernas e locais com vistas panorâmicas de 360 graus de verde) e para a prática de esportes radicais, como o voolivre. Mas todas essas atividades são novas por lá, mas tem grande potencial de desenvolvimento, então quem chegar primeiro vai pegar os melhores lugares.
Iniciativas como a Akakor com a realização de eventos, como a realização do recente encontro de voolivre e muitas outras que já estão em andamento como a de levar o campeonato brasileiro de voolivre à região, o encontro de trikes e ultraleves e muitos outros projetos, certamente darão grande visibilidade a essas belas serras mineiras.

Clique aqui e saiba muito mais sobre o Condomínio dos Pilotos e fotos na Akakor

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Entrevista com Jefferson, fundador do Clube Rio Sul de Voo Livre e dono da Akakor, empresa de turismo e escola escola de aviação




Conheça um pouco da história do CRSVL ( Clube Rio Sul de voolivre)e da Akakor, empresa especializada em esportes radicais, especialmente em voolivre.Oferece aulas de voo em parapente e paramotor. Agora com loja em Bocaina de Minas-MG
A entrevista é com Jefersson O. Silva. um grande apioador e inverstidor no esporte aerodesportista.
Voa há 25 nos, ja voou de asa, trike, paraglider e paramotor. É instrutor de parapente e paramotor.
Adora voar,especiamente de paramotor e de fazer voos duplos.
Mas, além dos voos ele especialista em cavernas, beleza natural que existe com certa abundância na região de Bocaina de Minas.Então, se alguém quiser voar e explorar umas cavernas, é só agendar na AKAKOR.


Há quanto existe o clube de voolivre? Onde foi criado? Quem são os fundadores?
Foi fundado em 16 de agosto do ano 2006, em Volta Redonda-RJ. Foi fundado por mim.
Quantas diretorias têm e em que cidades estão?


No estado do Rio, em Parati, Angra dos Reis, e também em Bocaina de Minas em Minas Gerais, onde é também a sede atual, antes era em Volta Redonda .
Como funciona a diretoria? Existe um presidente na sede e diretores que representam o clube em outras cidades?
Temos eleição anual onde os associados com mais de 6 meses e quites com o clube podem votar. Continuo como presidente e Temos os diretores regionais, além de um secretário, que é de São Paulo. O clube atua em todos os locais, como se fosse um só. Os diretores cuidam dos interesses do vôo por lá. 50% da filiação dos associados de uma região ficam na cidade onde tem uma divisa do clube Rio Sul, de forma a ser utilizados nas necessidades de voos locais.

Quantos afiliados tem o clube?

Há uns 35, mas alguns estão inadimplentes.

O clube é reconhecido por algum órgão que cuida do setor de voo livre ou aerodesportismo?
Ele é cadastrado desde a sua fundação na ABVL associação brasileira de voo livre, que é parte do CB-Comite aerodesportivo brasileiro, que representa no país a FAI – federação internacional de aviação.
Quem pode integrar se ao Clube?

Qualquer pessoa que tenha interesse pelo esporte e todos os pilotos de qualquer tipo de aeronave. Poucos sabem, mas a asa delta e o parapente são designados como uma aeronave ultraleve não propulsionada.

Quais as vantagens um integrante tem ao se filiar ao clube?

Desconto em eventos do clube e da Akakor Adventure, exemplo, no evento de vôo livre realizado em julho, a inscrição era de 15 reais para sócios e de 35 para não sócios. Cada um ganha camisa, refeição, transporte, resgate, lanche e kit piloto. É mole, tudo 0800!

Qual o procedimento para ser membro?

Enviar por e-mail, foto, nome, identidade, endereço, tipo sanguineo, filiação e endereço, pagar a taxa anual de 120 reais, e se for piloto apresentar habilitação da ABVL em dia. A carteira do clube é enviada eletronicamente em ate 48 horas, úteis.

Você me disse que pretende levar o campeonato brasileiro de voolivre para Bocaina. Em que faze estão as negociações?

Várias cidades também querem, muitas têm um potencial turístico e hoteleiro imenso para oferecer, mas eu tenho um super point de voo, acredito que vai rolar, porque nem apresentei ao Brasil o point e os elogios são muitos e justificam esta minha avaliação. Elogios que não vieram de qualquer um, vêm dos profissionais, do pessoal que sabe o que diz e de quem faz a aviação acontecer no país. Por isso estou confiante, além de quê, sou muito respeitado no meio da aviação no país pelos trabalhos que já realizei e o numero de eventos que fiz.
E continua realizando por esse belíssimo e prazeroso esporte.

Como que está vinculada a Akakor ao Clube? São conectados de alguma forma ou são coisas independentees?

A AKAKOR ADVENTURE é minha empresa de anos de aventura, já estive na Adventure Sports Fair, a maior feira de turismo de aventura da América do Sul,- e estarei lá novamente em setembro-, quando tive o stand lá lancei um jornal MOMENTOS de ecologia esportes de aventura lá eu lancei e distribui para todas as empresas e operadoras de esportes de aventura do país. A tiragem do jornal era de 10.000 exemplares, foi um sucesso, uma grane repercussão e aceitação. Mas seguir em frente foi difícil por que a grana é curta, mas valeu e fez a Akakor ser muito conhecida.
Na ocasião foi criada a ABETA, associação brasileira da empresas de turismo de aventura, foi quando se iniciou a normatização dos esportes no país, onde esse foram divididos em 9 áreas sendo que eu fiquei responsável pelo vôo livre na época.
Com a Akakor eu faço, organizo e banco os eventos e o clube cuida da parte técnica, daí o clube sempre vai se fortalecendo no vácuo da Akakor e juntos, somamos uma boa parceria. Enquanto eu for presidente do clube, a Akakor sempre levará o clube avante.

Há quanto tempo existe a Akakor Adventure?

A uns 5 anos com este nome. Antes era uma empresa de aventura e marketing, aí mudei para Akakor.

O que é a Akakor, é uma agéncia de turismo, uma escola de voolivre?

A Akakor é uma empresa de turismo de aventura e escola de aviação com curso de Paraglider e Paramotor. O clube Rio Sul tem um instrutor de asa delta habilitado, aliás o único da região.

Você realiza voos duplos. Quem pode fazer e qual a antecedência mínima para se agendar? Faz só com uma pessoa ou tem que se formarem grupos?

Pode ser só com uma pessoa, tem que se agendar pelo telefone ou e-mail, porque sempre viajo e principalmente por que precisamos ter uma avaliação da previsão para os melhores e mais seguros dias. Todos assinam um termo de responsabilidade antes do voo, se for menor os pais devem assinar a autorização, se tiver chapado NÃO VOA. Na hora, se por motivos de segurança não der, fazer o quê, cancelamos e fazemos outro dia, segurança em primeiro lugar.

Alguém já tentou voar chapado?

Sim, tem muita gente que usa drogas e ou bebe antes de voar, aqui não rola isto.

O Evento de ultraleve e trike que pretendes realizar , será pela AkAkor? Quais são as burocracias (as específicas do aerodesportimo, voolivre de forma geral) a se enfrentar para se realizar um evento desses e também um de voolivre como o que acabou de realizar aí em Bocaína?

Todos os meus eventos têm o aval da ABVL, - WWW.ABVL.COM.BR se for de motor já é com a ABUL´Assoc Brasileira de Ultraleves- WWW.ABUL.COM.BR, que tem como presidente o maj. Albrecht gente finíssima e amigão meu. Ano passado a Akakor realizou junto com a ABUL o primeiro curso de instrutores de paramotor do país. Só faço eventos com todo sistema de segurança e logístico em cima, por isso todos vêm nos meus eventos, porque sabem que sempre tá tudo em cima, já fiz uns 20 eventos de voo.

Fale um pouco de como são esses eventos que do mundo “alado”. O que tem na programação? Quem pode participar? Se são eventos abertos ou exclusivos para pilotos?

Só faço eventos que chamo de ENCONTROS, onde todos voam, se divertem e se confraternizam sem clima de competição. Já fiz competições, mas nessas o pessoal força a barra para vencer e superar limites e é onde acontecem os acidentes. Sempre deixo uma estrutura de ambulâncias, resgate e transporte, rádios nas viaturas e ambulância, pouso e decolagem e sempre dou a todos um relatório com todas as informações de voos locais, condições de segurança, freqüências, telefones de contato e normas do evento. Meus eventos sempre dão certo, porque deixo tudo super claro antes, desde a divulgação no site da AKAKOR, o cara já sabe o que vai e o que não vai encontrar, sem decepções.
Piloto sem habilitação não participa dos meus eventos, nem voa aqui em Bocaina de Minas. Voo duplo aqui é proibido, a não ser para pilotos devidamente habilitados, em dia com a ABVL e para os sócios de clubes que tenham contrato de reciprocidade com o Clube Rio Sul.
Associados do Clube Rio Sul voam aqui de graça, visitantes pagam taxa de R$ 10,00 por dia de manutenção.

Não gosta realizar eventos de competição, mas e quanto sua intenção de velar o campeonato brasileiro de vôo livre para Bocaina?
Irei só trazer o brasileiro, não o realizarei, quem faz isto é a ABVL
Espero ter conseguido esclarecer um pouco sobre o voo livre e parabéns pela iniciativa da entrevista, porque com certeza vai somar muito para o Voo livre. Eu sou profissional de vôo livre e faço isto de coração porque amo o esporte e atitudes como a sua são sempre muito bem vindas para o crescimento do esporte.
Sim, essa entrevista certamente vai ser uma “luz” para quem gosta de voar, especialmente para quem está começando a descobrir as maravilhas desse meio e que fazer um vôo duplo não tem nada de complicado. Obrigada por dispor de seu tempo ao Entusiasta. Valeu pelo apoio.

Mais sobre a Akakor, voos duplos e muito mais no http://www.akakor.com.br/

domingo, 8 de agosto de 2010

Viagem de Trike à Serra da Canastra

Confira algumas imagens da bela região mineira da Serra da Canastra. A revoada com vários trikes foi em junho.















quinta-feira, 29 de julho de 2010

Imagens do I Econtro de VooLivre de Bocaina de Minas-MG. Evento realizado pela Akakor Adventure, nos dias 24 e 25 de julho. O tempo ajudou e a diversão foi garatida. A noite teve o colorido dos fogos de artícios, uma bela lua cheia e muito frio, durante o dia o colorido do céu ficou por conta dos parapentes e asas deltas. A Akakor pretende realizar outro evento no final do ano, mas desta vez é para os alados mototrizados( ultraleves, trikes e paramotor). Estaremos lá!!
Confira dezenas de outras imagens no site da Akakor















































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