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terça-feira, 24 de maio de 2011

Esta Entrevista Complementa a Matéria com Ultraleve Trike, plublicada na edição 59 da Revista Frequência Livre

Entrevista com Luiz Carlos Santos, ideaçlizador da  Associação Nacional de Pilotos de Trike. Complementação à matéria sobre ultraleve trike, publicada na edição 59 da revista Frequencia Livre.
Ele é piloto de trike a cerca de seis anos e nos conta como foi sua descoberta do trike. Ele tem a loja Aerotrike física e virtual com venda de produtos voltados para aeronaves e pilotos. No site há um espaço gratuito para o anúncio de venda de ultraleves usados.

Sua empolgação pelo trike só tem aumentado, seu mais novo projeto é a criação de uma associação nacional de pilotos de trike. Projeto que já está bastante avançado. Diferente do que alguns podem imaginarem, essa associação não tem a intenção de entrar em conflito com a tradicional ABUL, e que muito pelo contrário, tem a intenção de ser mais um órgão fortalecedor, divulgador e agregador do aerodesportimo, com especial atenção aos pilotos de trike, de ajudá-los a voar legalizados com o menor custo possível. A associação pretende que haja maior estreitamento entre os pilotos de trike para trocas de experiências e informações pertinentes ao “mundo” desse tipo de aeronave. Para isso, um site está sendo criado para que essa interatividade aconteça mais rapidamente e com maior frequência. A princípio, a associação não irá cobrar pela inscrição, no entanto, no futuro, uma anuidade com valor simbólico será cobrada, o que reverterá para a  sua própria manutenção. Os serviços prestados pela ANAC, através da associação não terão custos aos pilotos, o que ocorrerá somente se o houver por parte da ANAC.
Foto Aerotrike
Conheça um pouco mais sobre a Aerotrike e sobre a associação nacional de pilotos  de ultraleve trike, que de acordo com Luis Carlos, terá um nome específico, mas que, por enquanto, será aqui só denominada por “Associação Nacional de Pilotos de Trike”.

Quando e como foi seu primeiro contato com o trike?

Eu comecei há 6 anos, em 2005, pilotando um ultraleve 03 eixo (Fox). Após 05 meses de curso, comecei a pesquisar sobre o trike. Fui me envolvendo aos poucos e 3 meses depois já estava fazendo o curso de piloto de trike. Já estou no trike há 5 anos. Foi amor a primeira vista. Ele é completamente diferente, você sente mais a natureza, você tem mais liberdade. Pilotar um trike é muito mais gostoso, principalmente pelas manobras que podemos realizar. Ele é fácil de transportar, mais econômico, manutenção bem mais em conta etc. Além disso, é um ótimo remédio para o anti-stress, e o mais importante, você fica mais próximo de Deus.

Há quanto tempo existe a Aerotrike?

A Aerotrike foi criada inicialmente como site de divulgação do trike, juntamente quando eu comecei a pilotar trike. Ela já está no mercado há 5 anos. Como empresa física ela representa alguns produtos de indústrias brasileiras para uso em ultraleves.

Qual foi a principal motivação para criação da Associação Nacional de Pilotos de Trike?

Hoje no Brasil temos para mais de 1000 pilotos de trike voando, sendo que, somente 5% deles estão documentados, o restante está voando como piratas. Nós queremos mudar essa situação. Para um piloto que já voa há mais de 2 , 5 ,10 anos ou mais, a atual forma de se regularizar é difícil e o custo é altíssimo, em torno de R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00, sendo que, um piloto que já voa há tanto tempo, já tem muito conhecimento e prática que adquiriu nesse período. O que nós queremos é mudar a forma de regularização. É facilitar a todos que já estão voando de forma irregular, para que regularizem a situação, ou seja, fazer com eles que façam o exame medico, o exame teórico e a checagem final sem os altos custos.Todos os nossos associados irão receber o material completo e gratuito do curso teórico, que inclui a apostila e um video aula. Iremos exigir dos pilotos um treinamento mais rigoroso, para que eles estejam preparados diante das diversas situações de voo, como o de emergência, deixando- os, assim, mais preparados para o dia-dia dos voos. E tudo isso a um custo muito baixo.
Foto Aerotrike
Ex : hoje um piloto que voa há mais de 5 anos, pelo sistema atual ele teria que se inscrever em uma escola ( matricula R$ 300, 00 a 600,00), seria obrigado a fazer 15 horas de aulas práticas ( R$ 3.000,00), ou seja, (R$ 200,00 a hora de voo) pagar pelo material didático (R$ 30,00, em média) e ainda inscrever-se na ABUL (R$ 261,60), mais taxas R$ 10,00 ou seja R$ 3.500,00 ou mais. Tudo isso, torna difícil á maioria dos pilotos desses ultraleves.

Nossa proposta é cobrar uma taxa pela associação, porém, o piloto já receberá todo o material, prestará os exames necessários e obrigatórios. Isso reduzirá a burocracia e o alto custo para se voar legalizado.

E qual vai ser a relação da sua associação com a ABUL?

Bem, quanto ABUL nós queremos ter um contato amigável, a nossa finalidade não é brigar com ninguém, e sim lutar pelos pilotos de trike, que apesar de serem aceitos na ABUL, não têm recebido dessa a atenção que merecem. Tudo que queremos é sermos mais respeitados e termos nosso espaço, isso é o que pretendemos com nossa associação exclusiva.
Foto Aerotrike
Quais são os trâmites legais para oficializar e ter essa associação reconhecida? Existe alguma exigência como número mínimo de associados?

A legalização é feita como qualquer outra associação: cria-se o seu estatuto e a legaliza junto aos órgãos oficiais como: Receita Federal, órgãos estaduais, após isso, ela está oficializada. Nós já estamos entrando com o reconhecimento junto  à ANAC, pelas formas legais exigidas pela mesma.

Quantos associados já têm a ABPT ?

Hoje já temos 76 associados e diga-se passagem, que se inscreveram a apenas há alguns meses. Estamos só aguardando sair a documentação da associação para começarmos a oficializar a forma de associação.

Quais são os principais requisitos para um piloto se associar?

Basta ser piloto de trike, qualquer um poderá se associar.

Qual ou quais as principais vantagens que os proprietários dos ultraleves trikes terão ao se associarem?

Foto Aerotrike
Após estarmos legalizado, iremos rever todo esse processo para podermos saber como melhorar, diminuir a burocracia e agilizar a forma de documentar, tanto o piloto,quando a aeronave. Tudo tem que ser feito com responsabilidade e de forma que se cumpra as exigências da ANAC.

Todo associado terá à sua disposição uma lista das empresas fabricantes de trikes e empresas que vendem ou industrializam equipamentos que trabalhem dentro das normas legais.

Haverá mais checadores e representantes da associação em todo o país para facilitar o acesso a todos os pilotos brasieliros.

Os pilotos de flying boat, trike ainfíbio também poderão se associar?

Por se enquadrarem na categoria de trike, sem nenhum problema,  esses pilotos poderão se associar sim.



Foto Aerotrike
Curiosidades sobre os trikes
O que poucas pessoas sabem, é que o trike, por sua versatilidade na montagem, transporte, decolagem e no pouso e  uma das aeronaves mais utilizadas nas diferentes a tividades, tanto civil, quanto militar. Alguns exemplos:

Trike militar - fiscalização de fronteiras, inclusive utilizando armamento;

Trike miltar - para uso em estradas para fiscalizar o trânsito

Trike para uso em salvamento – o caso do flyboat- socorro no mar e nas praias;

Trike esportivo - muito utilizado em competições;

Trike de recreio - usado para realizar pequenas viagens.
Maiores informações sobre a Associação no http://www.aerotrike.com.br/

Obs: A Matéria sobre os ultraleves trikes está na edição 59 da Revista Frequência Livre.












3 comentários:

  1. Muito bom. engenhoso! Ha muito tempo venho admirando os voos de trike. A simplicidade como são concebidos, sua mecânica, comandos e seus intrépidos comandantes. Moro em Porto Velho. Temos aqui um aeroclube com varios aficionados ao aeromodelismo,paraquedismo. Um aeroboeiro , que ja caiu, mas foi muito bem recuperado e ha por aqui um piloto e sua máquina maravilhosa. Um trike com motor fire 1.4. Com certeza Porto Velho terá mais de 20 sócios desta associação de pilotos de trike. um abraço a todos.

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  2. Por que a difusão desse esporte é tão limitada no nordeste?

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  3. Eu desejo muito ter e voar num desses, mas, no nordeste, não os vemos e, certamente, não teríamos como dar manutenção nesses equipamentos.

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