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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Ultraleve trike na Parapente Magazine
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Confira matéria especial sobre os ultraleves trikes na próxima edição da Parapente Mag, que estará disponível dentro de poucos dias. A revista Parapente só está disponível para assinantes. Entre no site, ASSINE e garanta seus exemplares.
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Ultraleves Trikes na Parapente Magazine
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Matéria Especial K-PRA Resgate e Salvamento Aéreos
Entusiasta Matéria Especial . Texto Cláudia Terra e Fotos K-PRA
A K-PRA Resgate Técnico é uma empresa particular que estréia num segmento, que até então era exclusivo das Forças Armadas, Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, entre outros, que é a especialização em resgates e salvamentos aéreos em áreas de alto risco.
Sua história começa em 1998, com o piloto Bruno Menescal, um dos primeiros pilotos, no Brasil, a voar de parapente. Já nessa época, ele visualizava a necessidade de se garantir uma segurança específica para os pilotos do voo livre durante as etapas dos campeonatos.
Diante disso, decidiu então criar a KAPRA, nome dado à pequena equipe de resgate que mais parecia, com sua grafia, as iniciais de um grupo de super-heróis que saia das páginas de HQs para a vida real de montanhas, abismos, copas de árvores e de cuja missão era a guarda dos aventureiros.
A inspiração pelo nome K-PRA, como nome inicial, veio das cabras das montanhas, animais muito ousados e seguros em suas escaladas por alimento e proteção.
Assim a K-PRA usava como símbolo dois riscos vermelhos, sinais que faziam lembrar os chifres desses incríveis animais das alturas. Atualmente, além da alteração na grafia do nome, que mudou de KAPRA para K-PRA, a empresa passou a usar como símbolo, uma águia, que vem a expressar melhor os sentidos de localização e precisão.
Em 2007, com a partida de Bruno para o exterior (Lá, ele criou uma empresa que atua no setor turístico com voos e de cujo primeiro nome, só para matar a saudade e homenagear, batizou também de KAPRA), a direção da empresa ficou sob o comando de Marcelo Silveira de Almeida.
Na empresa desde 2005, como voluntário, participava das operações e mais tarde passou a coordenador. A K-PRA, para a felicidade e segurança dos desportistas e aventureiros, está fazendo jus à águia escolhida para simbolizá-la.
Com Marcelo, a empresa continua em boas mãos, ou melhor, mãos, olhos e asas para o futuro. Ele é empresário, piloto de planador, instrutor de parapente, presidente da ABVL (Associação Brasileira de Voo Livre) e tem na K-KRA a realização e um grande e importante projeto que nasceu por conta da segurança no voo livre e continua nesse como foco o principal das suas missões. Em 2010 a K-PRA obteve mais um grande feito, conseguindo junto à ANAC, sua homologação, certificado que lhe autoriza atuar como empresa especializada em resgate e salvamento aéreos.
Entre resgates e salvamentos, a K-PRA continua levantando seu voo e hoje, inclusive, se propõe a novas atividades, como a de prestar o serviço de aeromédico (transporte inter-hospitalar ou na remoção de um ferido de um ponto a outro, sem que esse esteja em local de risco). O idealizador dessa nova atividade foi Robson Franco dos Santos, outro empenhado integrante na jornada de tornar a K-PRA cada vez melhor e consistente nesse segmento. Robson Franco é bombeiro e tem mais de 16 anos como tripulante em aeronaves de resgate.
Na K-PRA é enfermeiro e Gerente de Operações. Ele destaca a importância da sua experiência, por exemplo, na hora de montar a configuração de resgate nas aeronaves. Há diferenças entre uma aeronave com configuração para aeromédico e uma aeronave multimissão: no helicóptero aeromédico tem maca fixa, mochilas com medicamentos, equipamentos de mobilização e transporte.
Nesse helicóptero aeromédico a cabine é totalmente transformada numa UTI e abordo vai sempre um médico e um enfermeiro. Na aeronave multimissão, além de irem os tripulantes, há os equipamentos de resgate para a remoção da vítima do local de risco, como prancha e cordas. Essa aeronave precisa ter movimentação rápida para garantir de imediato o resgate.
A título de curiosidade histórica, é bom que se diga que o serviço de aeromédico não é algo recente em matéria de salvamento. Felizmente, já o temos há um bom tempo. Antigamente, conforme registros históricos de 1870, em Paris os salvamentos eram realizados por meio de balões.
Na década de 50, durante a Guerra da Coreia, helicópteros (momento em que essas aeronaves também estavam começando a conquistar seu espaço na aviação) foram usados com sucesso no resgate de feridos, foi o campo de provas para as valorosas e quase suicidas missões para os pilotos.
O grande momento de evolução do serviço aeromédico chegaria, porém, anos depois e, lamentavelmente, em outra grande guerra. Foi na Guerra do Vietnã que esse serviço recebeu um mega empreendimento para a dinamização das operações aéreas.
Momento em que os estrategistas militares notaram que, com um suporte médico e o máximo de empenho de suas forças, os soldados atendidos no campo de batalha e levados aos hospitais de campanha podiam voltar em poucas semanas a exercer suas atividades de guerra. Sem contar que era um amparo psicológico para enfrentar o inimigo, uma segurança que aumentava o moral dos soldados no front.
O serviço civil de aeromédico começou em 1973, no Anthony’s Hospital, em Denver, nos Estados Unidos. Desde então o uso de helicópteros nesse tipo de serviço tem aumentado consideravelmente, assim como o interesse de empresas e até pessoas particulares em entrar nesse mercado.
Atualmente o transporte aeromédico tem evoluído muito, especialmente nos países de primeiro mundo, onde, por exemplo, muitos hospitais têm seu próprio heliponto ou heliporto (na língua portuguesa, oficialmente, só existe a palavra heliporto).
No Brasil felizmente essas evoluções também estão acontecendo. Já temos por aqui hospitais que prestam esse tipo de serviço, como o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, na cidade de Duque de Caxias-RJ, que tem, desde 2006, seu próprio heliporto. Robson Franco nos conta que a K-PRA teve participação decisiva na sua implantação. Foi ela a responsável pelas instruções de operações no heliporto, treinamentos em procedimentos de emergência e pelas mudanças operacionais do hospital. Atualmente essa unidade hospitalar faz parte do Plano de Emergência dos Aeroportos Internacional Tom Jobim e Santos Dumont e Sistema REDUC (Refinaria de Duque de Caxias), uma subsidiária da Petrobrás.
E para dar conta desses serviços, a K-PRA montou uma eficiente estrutura humana. Estou me referindo a músculos, mentes, cérebros do seu pessoal e às técnicas dessa jovem águia no mundo do resgate aéreo. Equipe que é formada por instrutores do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, da Coordenadoria Geral de Operações Aéreas da Marinha do Brasil, Fuzileiros Navais, pilotos, médicos, enfermeiros, grupo de escaladores, montanhistas e navegadores.
Todos em plena forma física, mantida com horas de exercícios diários. E nessa hora cada um tem o seu favorito, alguns vão para academias, outros encaram corridas e alguns pedalam ao ar livre, como Marcelo que além de voar, adora ciclismo e sempre começa o dia às 6 da manhã em cima dessas magrelas, que estão a cada dia conquistando mais adeptos, especialmente no primeiro mundo por conta do sempre caótico transito metropolitano, que lá como aqui, enlouqueceria qualquer bem centrado e paciente monge tibetano.
Na hora das longas caminhadas por matas e morros carregando pesados equipamentos essa boa forma física faz toda a diferença. Além disso, é preciso ter raciocínio rápido, agir com rapidez e precisão. Na K-PRA é preciso cérebro e músculos! Sem esses preparos, eles é que precisariam ser resgatados!
Trata-se de uma seleção, uma equipe bem entrosada e que está vencendo, pelo que consta. Profissionais que para manter e melhorar a sua eficiência nas missões de resgates realizam exercícios simulatórios, geralmente de quatro em quatro meses, além, é claro, de manterem atenção constante no cuidado e manutenção dos seus equipamentos. Afinal, eles sabem que não dá para brincar com a segurança.
E se não dá para bobear no cuidado com os equipamentos na hora de um resgate, as parcerias também são importantes nessa hora. A equipe K-PRA não quer e não está sozinha nesta tarefa de salvar vidas e proporcionar segurança aos esportes e eventos.
Ela tem parceiros como a Heli-Rio Taxi Aéreo, do Grupo Helimar Helicópteros, que atua no mercado desde 1980. Da Heli-Rio, a equipe K-PRA faz uso: das aeronaves, hangaragem, abastecimento e manutenção das aeronaves e de toda a infra-estrutura da empresa, distribuída numa área de 17 mil metros quadrados. A Heli-Rio presta vários serviços aéreos especializados em todo o território nacional, tanto para empresa, quanto para pessoa física. De acordo com seu diretor Valério Lemos Mouzo, trata-se da única empresa brasileira particular homologada pela ANAC para a realização de transporte aeromédico.
Outra importante parceira da K-PRA é a Medsolutions Suporte Médico Integrado, empresa que presta diversos serviços na área médica, tais como: serviço de aeromédico, suporte médico integrado, medicina do trabalho, cursos de capacitação, locação de equipamentos. Empresa com mais de 10 anos de atuação no mercado e que na parceria com a K-KPRA é a responsável pelas operações aeromédicas.
Além desses parceiros, durante os eventos a equipe K-PRA trabalha em conjunto com bombeiros, hospitais e prefeituras. Assim, com todo esse aparato, a empresa está pronta para agir e o faz na certeza da qualidade do seu trabalho.
O modo e ação da K-PRA passam pela avaliação da necessidade do evento ou do tipo de resgate. Há também a análise das condições geográficas da região, estradas de acesso, rotas etc. No caso de um evento de voo livre, por exemplo, Robson Franco explica que a equipe envia, com uma semana de antecedência, um dos seus profissionais para realizar os levantamentos. Com esses dados, a K-PRA monta e envia ao local da competição seu time de resgate e salvamento.
Outra condição importante para o sucesso das operações é o bom entrosamento entre os membros da equipe durante uma missão. Essa sintonia é bem ilustrada entre o piloto da aeronave e os profissionais que estão em terra com a vítima. De acordo com o piloto especializado em salvamento aéreo, Roger, durante um resgate em que a vítima será removida por cordas presas ao helicóptero - situação em que o piloto não tem muita certeza do que está acontecendo em terra- são os resgatistas lá embaixo que irão orientar o piloto a fim de que esse coloque a aeronave na posição adequada para realizar o salvamento. Uma sintonia que faz ganhar tempo e eficiência no resgate.
A equipe K-PRA tem experiência na segurança de eventos distintos: de ciclismo a um avento aerodesportista, como o Red Bull Air Race. Para Marcelo e Franco, a vantagem de se ter a K-PRA no evento é a garantia da imediata disponibilidade dos seus profissionais e equipamentos em caso de um acidente. Eles afirmam que não basta a presença de um Corpo de Bombeiros ou de ambulâncias municipais em ventos como de voo livre, por exemplo, pois a mobilização e a ação nunca são imediatas e em muitos casos essas ações tornam-se comprometidas, visto que, esses profissionais são treinados para socorro e retirada de vítimas de locais de fácil acesso, faltando-lhes conhecimento de como, por exemplo, atuarem em acidentes de parapente ou asa delta ou em outros esportes radicais.
Diante de tantos conhecimentos, parcerias e ações, a equipe K-PRA também ministra alguns cursos, entre eles: Transporte Aeromédico, Primeiros Socorros, Reciclagem para Socorristas, Básico de Resgate em Altura, Técnicas Verticais para trabalho Off-Shore, Operações e Emergência em Heliporto. Dentro desse segmento, a empresa está com o Projeto Voando Seguro, com o curso de CRM OH - gerenciamento de recursos de cabine. Curso voltado para as missões e operações de helicópteros, mais especificamente para a tripulação. Curso dá ênfase ao gerenciamento do erro humano, responsável pelas quedas de muitas aeronaves. O objetivo do curso é gerar uma maior integração, comunicação e eficiência, tornando os voos mais seguros. De acordo com Franco, a intenção é disponibilizar esse curso ainda este ano, porém, tudo irá depender das parcerias, apoios e patrocinadores que aderirem ao projeto.
Com seus mais de 10 anos de atuação no resgate e salvamento aéreo de alto risco, a K-PRA vem se consolidando pela qualidade dos seus serviços, pelo respeito aos clientes e pela adequação do atendimento de acordo com cada necessidade. Marcelo, diretor da empresa, reconhece que ainda há muito a ser feito e conquistado, mas que, com seu time operacional, eles vêm atendendo as expectativas dos seus clientes.
A consolidação vem aos poucos! Abrir uma empresa hoje é fácil, mas se manter é que é difícil. E preciso muita dedicação! Finaliza, citando que a K-PRA está sempre presente nas principais etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre e que o objetivo é ampliar essa presença.
Que bom sabermos dessa empresa e que o nosso desenvolvimento em matéria de dar proteção à vida vem de um povo que faz esportes e eventos, mas não guerras. Ela que se apresenta como uma opção diferenciada e que só vem a somar nesta importante missão que é o salvamento em locais de alto risco. Bons voos à águia de nome K-PRA!
A K-PRA está sempre presente no Campeonato Brasileiro Serial de Parapente ( www.abvl.com.br).
Texto: Cláudia Terra http://entusiastaadventure.blospot.com/
Fotos K-PRA
K-PRA Resgate Técnico http://k-pra.com.br/
www.medsolutions.com.br/
www.helirio.com.br
Turismo para pilotos de parapente www.kaprasports.com
K-PRA- Novidade no Resgate e Salvamento Aéreo Brasileiro.
Sua história começa em 1998, com o piloto Bruno Menescal, um dos primeiros pilotos, no Brasil, a voar de parapente. Já nessa época, ele visualizava a necessidade de se garantir uma segurança específica para os pilotos do voo livre durante as etapas dos campeonatos.
Diante disso, decidiu então criar a KAPRA, nome dado à pequena equipe de resgate que mais parecia, com sua grafia, as iniciais de um grupo de super-heróis que saia das páginas de HQs para a vida real de montanhas, abismos, copas de árvores e de cuja missão era a guarda dos aventureiros.
A inspiração pelo nome K-PRA, como nome inicial, veio das cabras das montanhas, animais muito ousados e seguros em suas escaladas por alimento e proteção.
Assim a K-PRA usava como símbolo dois riscos vermelhos, sinais que faziam lembrar os chifres desses incríveis animais das alturas. Atualmente, além da alteração na grafia do nome, que mudou de KAPRA para K-PRA, a empresa passou a usar como símbolo, uma águia, que vem a expressar melhor os sentidos de localização e precisão.
Em 2007, com a partida de Bruno para o exterior (Lá, ele criou uma empresa que atua no setor turístico com voos e de cujo primeiro nome, só para matar a saudade e homenagear, batizou também de KAPRA), a direção da empresa ficou sob o comando de Marcelo Silveira de Almeida.
Na empresa desde 2005, como voluntário, participava das operações e mais tarde passou a coordenador. A K-PRA, para a felicidade e segurança dos desportistas e aventureiros, está fazendo jus à águia escolhida para simbolizá-la.
Com Marcelo, a empresa continua em boas mãos, ou melhor, mãos, olhos e asas para o futuro. Ele é empresário, piloto de planador, instrutor de parapente, presidente da ABVL (Associação Brasileira de Voo Livre) e tem na K-KRA a realização e um grande e importante projeto que nasceu por conta da segurança no voo livre e continua nesse como foco o principal das suas missões. Em 2010 a K-PRA obteve mais um grande feito, conseguindo junto à ANAC, sua homologação, certificado que lhe autoriza atuar como empresa especializada em resgate e salvamento aéreos.
Entre resgates e salvamentos, a K-PRA continua levantando seu voo e hoje, inclusive, se propõe a novas atividades, como a de prestar o serviço de aeromédico (transporte inter-hospitalar ou na remoção de um ferido de um ponto a outro, sem que esse esteja em local de risco). O idealizador dessa nova atividade foi Robson Franco dos Santos, outro empenhado integrante na jornada de tornar a K-PRA cada vez melhor e consistente nesse segmento. Robson Franco é bombeiro e tem mais de 16 anos como tripulante em aeronaves de resgate.
Na K-PRA é enfermeiro e Gerente de Operações. Ele destaca a importância da sua experiência, por exemplo, na hora de montar a configuração de resgate nas aeronaves. Há diferenças entre uma aeronave com configuração para aeromédico e uma aeronave multimissão: no helicóptero aeromédico tem maca fixa, mochilas com medicamentos, equipamentos de mobilização e transporte.
Nesse helicóptero aeromédico a cabine é totalmente transformada numa UTI e abordo vai sempre um médico e um enfermeiro. Na aeronave multimissão, além de irem os tripulantes, há os equipamentos de resgate para a remoção da vítima do local de risco, como prancha e cordas. Essa aeronave precisa ter movimentação rápida para garantir de imediato o resgate.
A título de curiosidade histórica, é bom que se diga que o serviço de aeromédico não é algo recente em matéria de salvamento. Felizmente, já o temos há um bom tempo. Antigamente, conforme registros históricos de 1870, em Paris os salvamentos eram realizados por meio de balões.
Na década de 50, durante a Guerra da Coreia, helicópteros (momento em que essas aeronaves também estavam começando a conquistar seu espaço na aviação) foram usados com sucesso no resgate de feridos, foi o campo de provas para as valorosas e quase suicidas missões para os pilotos.
O grande momento de evolução do serviço aeromédico chegaria, porém, anos depois e, lamentavelmente, em outra grande guerra. Foi na Guerra do Vietnã que esse serviço recebeu um mega empreendimento para a dinamização das operações aéreas.
Momento em que os estrategistas militares notaram que, com um suporte médico e o máximo de empenho de suas forças, os soldados atendidos no campo de batalha e levados aos hospitais de campanha podiam voltar em poucas semanas a exercer suas atividades de guerra. Sem contar que era um amparo psicológico para enfrentar o inimigo, uma segurança que aumentava o moral dos soldados no front.
O serviço civil de aeromédico começou em 1973, no Anthony’s Hospital, em Denver, nos Estados Unidos. Desde então o uso de helicópteros nesse tipo de serviço tem aumentado consideravelmente, assim como o interesse de empresas e até pessoas particulares em entrar nesse mercado.
Atualmente o transporte aeromédico tem evoluído muito, especialmente nos países de primeiro mundo, onde, por exemplo, muitos hospitais têm seu próprio heliponto ou heliporto (na língua portuguesa, oficialmente, só existe a palavra heliporto).
No Brasil felizmente essas evoluções também estão acontecendo. Já temos por aqui hospitais que prestam esse tipo de serviço, como o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, na cidade de Duque de Caxias-RJ, que tem, desde 2006, seu próprio heliporto. Robson Franco nos conta que a K-PRA teve participação decisiva na sua implantação. Foi ela a responsável pelas instruções de operações no heliporto, treinamentos em procedimentos de emergência e pelas mudanças operacionais do hospital. Atualmente essa unidade hospitalar faz parte do Plano de Emergência dos Aeroportos Internacional Tom Jobim e Santos Dumont e Sistema REDUC (Refinaria de Duque de Caxias), uma subsidiária da Petrobrás.
E para dar conta desses serviços, a K-PRA montou uma eficiente estrutura humana. Estou me referindo a músculos, mentes, cérebros do seu pessoal e às técnicas dessa jovem águia no mundo do resgate aéreo. Equipe que é formada por instrutores do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, da Coordenadoria Geral de Operações Aéreas da Marinha do Brasil, Fuzileiros Navais, pilotos, médicos, enfermeiros, grupo de escaladores, montanhistas e navegadores.
Todos em plena forma física, mantida com horas de exercícios diários. E nessa hora cada um tem o seu favorito, alguns vão para academias, outros encaram corridas e alguns pedalam ao ar livre, como Marcelo que além de voar, adora ciclismo e sempre começa o dia às 6 da manhã em cima dessas magrelas, que estão a cada dia conquistando mais adeptos, especialmente no primeiro mundo por conta do sempre caótico transito metropolitano, que lá como aqui, enlouqueceria qualquer bem centrado e paciente monge tibetano.
Na hora das longas caminhadas por matas e morros carregando pesados equipamentos essa boa forma física faz toda a diferença. Além disso, é preciso ter raciocínio rápido, agir com rapidez e precisão. Na K-PRA é preciso cérebro e músculos! Sem esses preparos, eles é que precisariam ser resgatados!
Trata-se de uma seleção, uma equipe bem entrosada e que está vencendo, pelo que consta. Profissionais que para manter e melhorar a sua eficiência nas missões de resgates realizam exercícios simulatórios, geralmente de quatro em quatro meses, além, é claro, de manterem atenção constante no cuidado e manutenção dos seus equipamentos. Afinal, eles sabem que não dá para brincar com a segurança.
E se não dá para bobear no cuidado com os equipamentos na hora de um resgate, as parcerias também são importantes nessa hora. A equipe K-PRA não quer e não está sozinha nesta tarefa de salvar vidas e proporcionar segurança aos esportes e eventos.
Ela tem parceiros como a Heli-Rio Taxi Aéreo, do Grupo Helimar Helicópteros, que atua no mercado desde 1980. Da Heli-Rio, a equipe K-PRA faz uso: das aeronaves, hangaragem, abastecimento e manutenção das aeronaves e de toda a infra-estrutura da empresa, distribuída numa área de 17 mil metros quadrados. A Heli-Rio presta vários serviços aéreos especializados em todo o território nacional, tanto para empresa, quanto para pessoa física. De acordo com seu diretor Valério Lemos Mouzo, trata-se da única empresa brasileira particular homologada pela ANAC para a realização de transporte aeromédico.
Outra importante parceira da K-PRA é a Medsolutions Suporte Médico Integrado, empresa que presta diversos serviços na área médica, tais como: serviço de aeromédico, suporte médico integrado, medicina do trabalho, cursos de capacitação, locação de equipamentos. Empresa com mais de 10 anos de atuação no mercado e que na parceria com a K-KPRA é a responsável pelas operações aeromédicas.
Além desses parceiros, durante os eventos a equipe K-PRA trabalha em conjunto com bombeiros, hospitais e prefeituras. Assim, com todo esse aparato, a empresa está pronta para agir e o faz na certeza da qualidade do seu trabalho.
O modo e ação da K-PRA passam pela avaliação da necessidade do evento ou do tipo de resgate. Há também a análise das condições geográficas da região, estradas de acesso, rotas etc. No caso de um evento de voo livre, por exemplo, Robson Franco explica que a equipe envia, com uma semana de antecedência, um dos seus profissionais para realizar os levantamentos. Com esses dados, a K-PRA monta e envia ao local da competição seu time de resgate e salvamento.
Outra condição importante para o sucesso das operações é o bom entrosamento entre os membros da equipe durante uma missão. Essa sintonia é bem ilustrada entre o piloto da aeronave e os profissionais que estão em terra com a vítima. De acordo com o piloto especializado em salvamento aéreo, Roger, durante um resgate em que a vítima será removida por cordas presas ao helicóptero - situação em que o piloto não tem muita certeza do que está acontecendo em terra- são os resgatistas lá embaixo que irão orientar o piloto a fim de que esse coloque a aeronave na posição adequada para realizar o salvamento. Uma sintonia que faz ganhar tempo e eficiência no resgate.
A equipe K-PRA tem experiência na segurança de eventos distintos: de ciclismo a um avento aerodesportista, como o Red Bull Air Race. Para Marcelo e Franco, a vantagem de se ter a K-PRA no evento é a garantia da imediata disponibilidade dos seus profissionais e equipamentos em caso de um acidente. Eles afirmam que não basta a presença de um Corpo de Bombeiros ou de ambulâncias municipais em ventos como de voo livre, por exemplo, pois a mobilização e a ação nunca são imediatas e em muitos casos essas ações tornam-se comprometidas, visto que, esses profissionais são treinados para socorro e retirada de vítimas de locais de fácil acesso, faltando-lhes conhecimento de como, por exemplo, atuarem em acidentes de parapente ou asa delta ou em outros esportes radicais.
Diante de tantos conhecimentos, parcerias e ações, a equipe K-PRA também ministra alguns cursos, entre eles: Transporte Aeromédico, Primeiros Socorros, Reciclagem para Socorristas, Básico de Resgate em Altura, Técnicas Verticais para trabalho Off-Shore, Operações e Emergência em Heliporto. Dentro desse segmento, a empresa está com o Projeto Voando Seguro, com o curso de CRM OH - gerenciamento de recursos de cabine. Curso voltado para as missões e operações de helicópteros, mais especificamente para a tripulação. Curso dá ênfase ao gerenciamento do erro humano, responsável pelas quedas de muitas aeronaves. O objetivo do curso é gerar uma maior integração, comunicação e eficiência, tornando os voos mais seguros. De acordo com Franco, a intenção é disponibilizar esse curso ainda este ano, porém, tudo irá depender das parcerias, apoios e patrocinadores que aderirem ao projeto.
Com seus mais de 10 anos de atuação no resgate e salvamento aéreo de alto risco, a K-PRA vem se consolidando pela qualidade dos seus serviços, pelo respeito aos clientes e pela adequação do atendimento de acordo com cada necessidade. Marcelo, diretor da empresa, reconhece que ainda há muito a ser feito e conquistado, mas que, com seu time operacional, eles vêm atendendo as expectativas dos seus clientes.
A consolidação vem aos poucos! Abrir uma empresa hoje é fácil, mas se manter é que é difícil. E preciso muita dedicação! Finaliza, citando que a K-PRA está sempre presente nas principais etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre e que o objetivo é ampliar essa presença.
Que bom sabermos dessa empresa e que o nosso desenvolvimento em matéria de dar proteção à vida vem de um povo que faz esportes e eventos, mas não guerras. Ela que se apresenta como uma opção diferenciada e que só vem a somar nesta importante missão que é o salvamento em locais de alto risco. Bons voos à águia de nome K-PRA!
A K-PRA está sempre presente no Campeonato Brasileiro Serial de Parapente ( www.abvl.com.br).
Texto: Cláudia Terra http://entusiastaadventure.blospot.com/
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K-PRA Resgate Técnico http://k-pra.com.br/
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